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Capítulo 2 - Burning Sun - Sol Ardente




POV Reneesme

- Como foi na escola querida? – minha mãe perguntou com preoculpação
- Bem...
- Tirando o fato dela ter sido praticamente “atacada por um humano” – Emmett abriu o bocão
“Você tinha que abrir a boca em Emmett...” – O olhei com raiva
- O que? Nessie você está bem? – ela perguntou com preocupação – Onde é que você estava Emmett?
- Procurando ela!
- Mãe eu estou bem!
- Aonde você vai Reneesme?
- Pro meu quarto... – falei subindo as escadas correndo
Entrei no meu quarto e joguei a mochila no chão. Tirei os meus all stars, fechei a porta e me joguei na cama.
Já podia se ouvir os “Edward vai ver a sua filha” “ O que aconteceu?” “Edward!”
Logo cai no sono.

- Ela não é uma imortal. Ela não é uma vampira. Eu posso facilmente provar isso, a lei não foi violada. Se você escutasse…
Os ecos da voz calma e suave de Carlisle romperam a névoa, onde eu já não podia ver nada.
Como se minha mente estivesse me prendendo, me obrigando a reviver um passado não tão distante…
- Eu posso cumprimentar a sua filha, adorável Bella?
A voz fina e gentil de Aro soprou em meu ouvido, quase como uma canção.
Flashes, partes e pedaços, pontas soltas que resolveram se unir para me prender nessa inconsciência perturbadora. Então, eu podia ver seus olhos vermelhos, brilhando de uma forma agourenta, me observando de perto…
- Meio mortal, meio imortal, interessante...
Havia tanto deslumbre e cobiça em sua voz que senti meu corpo tremer, meus pêlos se eriçaram em minha nuca, e um frio repentino me envolveu, como se toda a alegria do mundo tivesse sido sugada por um ralo invisível.
Aro sorriu nas sombras daquela neblina desconexa, e de repente ele estava gargalhando, como alguém que é premiado com algo muito valioso.
Eu me perguntei o motivo para essa súbita satisfação, mas algo dentro de mim estava completamente ciente de tudo. Senti um braço frio passar por meus ombros, me trazendo um conforto imediato. Ele encostou seus lábios em meu rosto, num gesto de carinho que ocultava certo tipo de condolência, como se quisesse me dizer, eu sinto muito. A voz doce de meu pai sussurrou pra mim…
- Ele está intrigado com a idéia de… cães de guarda.
Se antes eu sentia frio, agora eu sentia-me congelada, uma única imagem irrompeu através de minhas pálpebras. Jacob.
Eu fiquei desesperada, eu tinha que protegê-lo, eu tinha que proteger a minha família...  
- Crianças híbridas são instáveis... Não podemos deixá-la viver. – Caius se pronunciou
A guarda dos Voltruri se moveu, estavam se aproximando.
Alec olhou para baixo pra mim, sua boca se torcendo em uma rosnadura. Olhando à volta, vi que sua expressão não parecia diferente do resto da guarda. O horror e o medo tomaram conta de mim enquanto dava um passo atrás, mas em vão.  Todos eles pularam, dentes à mostra e unhas esticadas, fechei os meus olhos, esperando pela dor. 
- Destrua ela! – Caius Gritou
- Nessie!
Não perdendo sem antes lutar, lutei contra as mãos frias que me detinham. 
- Não! Não! – Gritei em vão - Me deixe!
- Nessie! – Alguém me chamava
 - Renesmee?!
- Querida, acorde! É um sonho! – uma voz estrangulada falou

Abri meus olhos de uma vez e em um flash, estava em posição defensiva do outro lado do quarto, um rosnado borbulhando na minha garganta.  Então o meu cérebro registrou as coisas ao meu redor.
Três figuras me observava com preocupação. A primeira mantinha uma expressão séria, mais deixava transparecer preocupação. Era o meu pai. A segunda tinha suas lindas feições no momento mostrando um misto de ansiedade e preocupação. Mamãe.  Meus olhos deslizaram para a figura final, me senti relaxada quando olhei dentro dos olhos aconchegantes do meu melhor amigo. Jacob, o meu Jacob. Um pequeno sorriso não pude evitar de aparecer pelo canto de minha boca enquanto me endireitava.
- Bella, Jacob? Podem me deixar um pouquinho a sóis com a Nessie?
Os dois logo saíram do quarto. Olhei para o meu pai. Ele estava sério, me encarava com um misto de preocupação e reprovação que só me fez sentir mais raiva de mim mesma por manter esse tipo de lembrança escondida em minha mente. Então, relutantemente eu o olhei nos olhos com um leve rubor nas bochechas.
Ele me olhou com aqueles olhos preocupados que eu já conhecia tão bem. Estava parado na porta, levemente encostado no batente, os braços cruzados sobre o peito. Eu não precisava ler seus pensamentos para saber exatamente o significado daquele vinco em sua testa, ele estava tão preocupado quanto eu com a intensidade e freqüência dos meus sonhos, mas nem eu, nem ele sabíamos – ou entendíamos – o porquê.
Ele atravessou o quarto silenciosamente, e se sentou na beirada da cama. Eu subi encima da cama e escondi o rosto entre meus joelhos e esperei que ele começasse o discurso.
- Nessie, eu não entendo. Você se lembra claramente das palavras de Aro naquela manhã, á sete anos atrás e não pode se lembrar das minhas, que são repetidas pra você todos os dias? – Ele disse sem olhar pra mim.
E ele tinha razão, eu me lembrava nitidamente daquele dia, de cada palavra dita e do medo silencioso que pairava sobre todos os que se propuseram a testemunhar em meu favor. Eu me lembrava de meu pai, me confortando todas as vezes que eu acordava aos gritos no meio da noite. Estava tão ciente da preocupação de minha mãe, minhas tias, e de toda minha família, que ao passar dos dias, sufoquei toda dúvida, todo medo dentro de mim, e implorei ao meu pai que fizesse o mesmo. E como o padrão seguia inexoravelmente, noite após noite, ele concordou em dividir comigo esse pesar sem sentido. Nós éramos confidentes, cúmplices.
- Eu posso repetir cada palavra sua, pai. Mas não posso controlar meus sonhos. Se houvesse um jeito, eu…
- Você só precisa esquecer tudo isso, e confiar em mim quando eu disser que nunca vou deixar nada te machucar. – Ele me interrompeu, me puxando para seus braços. – Além disso, sua mãe não acredita mais em mim quando eu digo que você está bem, olhe pra você Nessie, está visivelmente atormentada por essas lembranças sem sentido.
Ele tinha razão, eu precisava me livrar desses pesadelos. Eu não dormia uma noite inteira há muito tempo e isso era realmente desgastante. Era ainda pior por que eu era a única que precisava dormir naquela casa, e a mais protegida, a mais vigiada, a mais observada…
- E a mais amada, não se esqueça disso. – Ele tirou um fio de cabelo de meus olhos e me encarou docemente.
- Eu sei, sei disso muito bem e não vou me esquecer, eu só… só preciso saber o que fazer pra parar isso, mas por enquanto, pai, eu quero que mantenha nosso trato. Não há motivos pra preocupar todos eles com uma besteira qualquer.
- Você é impossivelmente igual a sua mãe, sabia disso? – Ele sorriu gentilmente.
Eu sorri de volta e disse:
- Sei… você também me lembra disso todo tempo.
Ele se levantou e caminhou para porta lentamente.
- Vamos, você ainda tem escola hoje e Jacob vai com você, ele já está te esperando lá embaixo.
Pensar em Jacob lá em baixo, me esperando, ajudou a melhorar minha aparência, e meu humor.

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